segunda-feira, 4 de junho de 2007

Meditação Matinal - 04 de junho - Segunda Feira


NO TEMPO DE DEUS

E minha alma se regozijará no Senhor e se deleitará na Sua salvação. Sal. 35:9.

Você já foi vítima de uma injustiça? Alguém tenta destruí-lo e você está chegando ao seu limite? Se é assim, entenderá o que Davi sentia quando escreveu este salmo.

“Levantam-se iníquas testemunhas e me argúem de coisas que eu não sei”, lamenta-se no verso 11. E continua: “Pagam-me o mal pelo bem... como vis bufões em festins, rangiam contra mim os dentes.” Versos 12 e 16.

O que você faria nessas circunstâncias? Davi escreveu este salmo, conhecido como um dos quatro salmos imprecatórios. Imprecar é desejar o mal para o inimigo. O Salmo 109 é o pior deles. Alguns comentaristas contam pelo menos trinta maldições nele.

Acho que é muito humano querer ver o inimigo engolindo seu próprio veneno. É humano, digo. Não cristão. Jesus veio para ensinar-nos um caminho melhor. “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mat. 5:44. E Paulo confirmou: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados... a Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor.” Rom. 12:19.

Por esse motivo, escolhi o verso de hoje para a sua meditação. Nele, encontra-se retratada a atitude de Cristo diante das injustiças.

O contexto em que Davi escreveu este salmo é narrado no livro de Samuel, da seguinte maneira: “Tomou, então, Saul três mil homens... e foi ao encalço de Davi e dos seus homens. ... Chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde havia uma caverna; entrou nela Saul. ... Ora, Davi e os seus homens estavam assentados no mais interior da mesma.” I Sam. 24:2 e 3.

Aquele era o momento. Saul estava nas suas mãos. Inclusive, os soldados de Davi lhe disseram: “Hoje é o dia do qual o Senhor te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer.” Verso 4.

Se Davi tivesse tomado a justiça nas mãos, talvez na hora sentisse o “gostinho” da vingança. Mas, depois, teria experimentado o amargo sabor da culpa.

Davi preferiu esperar. Deus tinha-lhe prometido o reino, e Ele, a Seu tempo, lhe daria. Aquele que deixa a justiça nas mãos do Senhor nunca fracassa.

Por isso, diante das piores injustiças que você estiver sofrendo, permita que Deus aja em seu favor, e sua “alma se regozijará no Senhor e se deleitará na Sua salvação”.

domingo, 3 de junho de 2007

Meditação Matinal - 3 de junho - Domingo

3 de junho Domingo

EM QUE VOCÊ CONFIA?

Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem. Prov. 11:28.

Augusto e Adela formavam um casal aparentemente feliz, até que Adela conheceu o evangelho e deparou-se com princípios de vida que ignorava. Augusto acreditava que Adela era ingênua demais para acreditar nas “tolices” antigas da Bíblia.

Juntos tinham construído uma grande fortuna. Mas Adela reconhecia que não teriam conseguido todo esse dinheiro se não tivessem entrado no terreno da desonestidade, da mentira e da boa-fé das pessoas – coisas que não estava mais disposta a praticar, agora que conhecia os princípios espirituais e morais que a Bíblia ensina.

Foi aí que começaram as discussões e desavenças. Ambos moravam na mesma casa e eram proprietários da mesma empresa, mas possuíam conceitos completamente diferentes da vida e dos negócios. A situação ficou insustentável, e a conseqüência natural foi o divórcio.

Adela ficou insegura com a separação. Tinham dois filhos pequenos e, embora tivesse feito tudo para salvar o casamento, chegou à conclusão de que, se quisesse ser leal à sua consciência e a Deus, teria que aceitar aquela solução inevitável.

Augusto aproveitou-se da fragilidade da esposa e dos princípios que agora orientavam a vida dela, e apoderou-se da empresa, deixando-a praticamente na miséria. O único Deus que ele reconhecia era o dinheiro, e o tinha em abundância. Em seu coração, não havia lugar para a generosidade, nem para a compreensão. Argumentava que a esposa estava vivendo a vida que escolhera para si.

O tempo passou. Cinco anos. No início, Adela parecia grama seca e sem vida. Parecia. A realidade era outra, porque acreditava nas promessas divinas e estas diziam que ela “reverdeceria”. E assim foi. Começou outra empresa nos fundos de sua casa, com a ajuda de alguns vizinhos. Hoje, possui uma florescente empresa de alimentos pré-cozidos.

Augusto faliu, vítima de suas ambições desmedidas. Você não acha que vale a pena pensar na experiência de Augusto e Adela? Sim, porque “quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem”.

Meditação Matinal - 2 de Junho - Sábado

2 de junho Sábado

DEUS É O JUIZ

Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta. Sal. 75:7.

Quando Adolf Hitler estava no pináculo da glória, o mundo inteiro ficava atento a qualquer declaração sua. Ao revisar jornais e revistas daquele tempo, posso ver quanto espaço ele ocupava nos noticiários internacionais.

Já se passaram mais de cinco décadas de tudo aquilo. Se hoje você perguntar na rua quem foi Adolf Hitler, se surpreenderá com o número de jovens que nem sequer ouviram falar o nome do carrasco nazista.

Quem determina a história? “Deus é o juiz”, afirma o salmista hoje, “a um abate, a outro exalta.” O poder. Qualquer poder humano é transitório. Os reinos caem e se levantam, um atrás do outro. As nações mudam de governantes. Nenhum poder humano é eterno. Só o poder de Deus controla o destino das nações e das pessoas, valendo-se dos erros e dos acertos de cada um.

Houve momentos na história de Israel em que o povo pensava que Deus tinha perdido o controle da situação. O que mais pensar quando os justos sofrem e os perversos crescem e progridem? A que outra conclusão pode-se chegar quando os exércitos inimigos destroem a cidade de Deus e espalham os Seus filhos pelos quatro cantos da Terra?

Ainda hoje se repetem os mesmos dramas na vida das pessoas. Quantas vezes, ferido, agonizante, sem forças, você se esforça para ver a Deus sentado no Seu trono, controlando as situações. As lágrimas o impedem de ver o governante supremo do Universo. Dá a impressão de que o trono está vazio e os maus triunfaram.

Mas, no salmo de hoje, o salmista conta os atos heróicos do libertador de Israel. Este salmo é um hino de gratidão porque a noite passou, as sombras se esvaíram e o sol da libertação voltou a brilhar. “Graças Te rendemos, ó Deus; graças Te rendemos, e invocamos o Teu nome, e declaramos as Tuas maravilhas.” Sal. 75:1.

Qualquer pessoa que circunstancialmente recebeu poder, pode achar-se um pequeno Deus. Você pode estar neste momento sofrendo as conseqüências de uma atitude soberba por parte de alguém. Essa pessoa acha que o poder vai estar nas suas mãos para sempre. Mas não é verdade. O poder que realmente vale não vem “do oriente, nem do ocidente, nem do deserto.” Quando Deus quer, esse poder chega ao fim.

Lembre-se disso se você está sofrendo. E lembre-se mais ainda quando lhe confiarem o poder, porque “Deus é o juiz; a um abate, a outro exalta”.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Meditação Matinal

SONO SUAVE

Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave. Prov. 3:24.

A noite envolve trevas. Inclusive, quando a lua cheia brilha esplendorosa, há penumbra por todo o lado. A noite sempre é um período de tempo que traz temor. Envolve perigos. Todas as guerras começam à noite. O inimigo sempre espera que o sol se oculte para atacar. No período da noite, o corpo tende a relaxar. Aparece o sono, e a escuridão oculta ameaças assustadoras.

Existe gente que não consegue dormir quando a noite chega. Entre os remédios mais vendidos sem receita médica estão os comprimidos para dor de cabeça e para dormir. Há pessoas que têm medo da escuridão e só dormem com a luz acesa. O medo que a noite traz não tem origem conhecida. É simplesmente um medo inconsciente, instintivo. A dificuldade para dormir é associada muitas vezes ao estresse e outros problemas psicoemocionais.

No verso de hoje, encontramos uma promessa extraordinária. “Quando te deitares, não temerás.” Se você analisar a expressão, verá que é mais do que uma simples promessa. É a descrição de uma experiência. É uma realidade concreta.

Quem usufrui essa experiência abençoada? Lembre-se de que este verso é parte do capítulo três de Provérbios. Esse capítulo começa dizendo: “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos.” Depois vem uma promessa: “Porque eles... te acrescentarão anos de vida e paz.” Verso 2.

A promessa divina não é simplesmente vida. É vida e paz. De que serve uma vida atribulada, desesperada e conturbada? A paz é primordial para dar sentido à vida. Uma pessoa em paz é muito mais produtiva durante o dia. E, quando a noite chega, ela deita e dorme um “sono suave”, sem alterações, nem tormentos nem temores. A chave é: Siga os conselhos divinos. Não tente viver só. Tenha Deus presente em todos os seus empreendimentos.

A perspectiva de um novo dia está diante de você. Está seguro de que Jesus está no comando de sua vida? Já entregou os seus planos e projetos a Ele? Então, enfrente sem medo as lutas e os desafios que a vida lhe apresentar, certo de que nada pode destruir quem está nas mãos de Deus.

E, à noite, “quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave”.

6º Dia - Semana de Oração

Semana de Oração - 6º Dia